quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Sobre desamor

Chega uma hora que você simplesmente cansa. Decide parar de mentir pra si mesmo e resolve seguir. Um dia você acorda e percebe que o que você está alimentando está te fazendo bastante mal. Você sente que algo mudou, mas você não sabe o que é. O vazio simplesmente se auto-preenche com o algo que você não consegue distinguir. Os sorrisos falsos agora são sorrisos sinceros e que emanam alegria pras outras pessoas, aquelas que observam e absorvem tal sentimento de felicidade. A saudade já é não desconfortável. Não é se acostumar com a dor e sim transforma-la em algo produtivo pra si.  O túnel escuro no qual você se encontrava emite um pequeno raio de luz que só aumenta conforme você se aproxima. Após o "real fim" você se sente meio egoísta, mas ao mesmo tempo feliz por está sendo egoísta pela primeira vez, sendo que não é egoísmo, sabe? O nó se desata e você finalmente se sente liberto por completo. O fim, acontece e você voa. Se deixa levar pelo vento apreciando aquela brisa pura, calma e inofensiva. E ao olhar pra trás, seu ser percebe que o desamor finalmente se concretizou.

domingo, 10 de novembro de 2013

Somos a fênix

Nascemos, morremos e renascemos, sempre. Após quedas, nos levantamos mais fortes; Mais uma vez, estamos ali, de pé, pronto pro que vier. Nossa forma de ver as coisas mais nitidamente fica mais forte à cada renascimento. A vida transitória só nos trás absorções cada vez maiores de conhecimento, às vezes até prejudicando quem não sabe lidar com tanta informação absorvida de uma vez só. A constante mudança só nos mostra que mesmo no estado de cinzas nós voltaremos prontos pra outra calmaria ou tormenta. Não sofremos derrotas, só temos glorias. Porque à cada fim de batalha tiramos algum aprendizado melhorando nossa forma de agir perante à situações futuras parecidas com as que já vivemos. Somos a fênix.

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Por que?

Por que você quer que eu vá embora quando teu olhar pede pra que eu fique? Por que antes teus abraços eram calorosos e aconchegantes e agora não passam de meros abraços sem vida? Por que sinto que o fim se aproxima aos poucos? Ele me dá medo. Como eu posso te deixar ir embora de mim? Ando meio confuso. A vida me confunde. O amor me confunde. Você me confunde. Por que o fim existe? Por que lágrimas escorrem? Meu peito dói. Dói porque você despertou algo aqui dentro, alimentou, não cuidou e logo em seguida o deixou, por que? Por que não consigo dormir? Por que meus amigos se tornaram meus psicólogos? Por que as mulheres com quem eu durmo não me satisfazem? Por que o vazio anda me consumindo? Por que a solidão se tornou minha melhor amiga? Por que lembranças me deprimem, mesmo que sejam boas lembranças? Por que você simplesmente não volta? Por que continuo escrevendo coisas sobre você mesmo sabendo que isso não vai fazer a menor diferença? Por que te amar é tão ruim? Por que te amar dói? Por que o telefone não toca? Por que não recebo mais tuas ligações? Por que músicas felizes me deixam triste? Por que o que a gente construiu desmoronou? Por que não consigo entender o por quê de tudo isso? Por que insisto em me manter no lugar no qual você não quis ficar? Por que escuto o não quando preferia escutar o sim? Por que o inicio e o fim andam sempre juntos? Por que são tantas perguntas sem respostas? Por que?